sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Falsas juras.

Os meus músculos se atrofiaram, logo esses, os que eram capazes de me livrar de toda aquela dor que ainda invade meus pulmões, estômago, intestino e tudo mais que há em mim. Por alguns dias, eu jurei que nada daquilo voltaria a acontecer. Conversei com minhas lágrimas e elas tinham me prometido que não iriam mais borrar meu rosto ... Tudo em vão.
Havia tentado esquecer o sonho do próximo e realizar o meu, mas aquele, comoveu-me.
Por mais que eu tentasse seguir o meu caminho, as minhas pernas possuíam vontade própria e resolveram me contrariar, foi pro lado oposto. E agora estou aqui com o rosto molhado mais uma vez, com as pernas cansadas de andarem e não conseguir traçar o caminho correto.
Tentarei de outra forma, não sei a qual. Sentarei um pouco e pensarei por alguns instantes. Eu só quero que uma luz ilumine minha mente.
Enquanto isso não acontece, eu fecho os olhos e vejo você!

4 comentários:

Luna Sanchez disse...

Tem que deixar doer, sangrar, vazar. Só assim passa. Só assim.

Um beijo.

Dan Carvalho disse...

Que texto Miri.
Muito bom de ler.

Parabéns. Beijo, Dan.

Franck disse...

Qta sensibilidade... obg! Encantado! Voltarei na sua casa virtual pra tomar chá, vinho, me aquecer com suas letras...
Bj*

Anônimo disse...

Encantador!
Adorei esse cantinho, resolvi seguir (:

http://coisasqdaonatelha.blogspot.com/

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