sábado, 24 de setembro de 2011

Um amor incondicional.

A minha solidão era impossível de ser descrita. Toda aquela mesmice diária andava consumindo o resto da alma que ainda, trôpega, resistia.
Conversava com a minha parte mais tímida, mas ela mal me respondia. A minha respiração a cada dia falhava mais e mais. O ar parecia estar rarefeito.
O surpreendente disso tudo é que existe alguém do meu lado. Na verdade, sempre existiu, mas eu, humana e defeituosa como sou, nunca quis perceber.
É alguém que seca as minhas lágrimas carinhosamente, alguém que beija minha testa e respira por mim. Alguém que me sustenta e não me deixa falhar.
Eu só tenho a agradecer por tua presença em mim. Pelo teu espírito derramado na pessoa fraca que me torno quando estou longe de Ti e pelo coração novo que o Senhor me deste.
Cristo, eu te amo!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Não mais precisar.

Procurei nos quatro cantos da casa aquela paz que antes habitava minha alma, procurei o calor que protegia meu coração do frio da solidão. Agora, o meu membro central está desencapado, como um fio que maltrata qualquer um que nele tocar.
Não tente trazer as palavras que antes me confortavam, afinal o tempo passou para mim. O tempo passou para nós. Não preciso mais do ar úmido que soprava minha nuca e arrepiava o meu corpo. Não preciso nem mesmo daquelas noites de amor que por horas e horas nos transformavam em um só. Unidos. Apaixonados.
Cortarei as lágrimas que ainda rolam, expulsarei a dor que ainda me corrói. Livrarei-me do meu eu que te deseja e convidarei o meu ser que te destrói.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pesada e cansada.

Clara acordou abraçada com a solidão e com o fardo pesado da saudade.
Aquilo tudo não acontecia há alguns dias e não ficou surpresa ao receber aquela velha e companheira maré de tristeza.
Seus dias corridos não a deixava lembrar de sua família,amigos e vida (sim, sua vida, afinal, aquilo que agora faz não é viver), mas qualquer deitar de cabeça no seu querido travesseiro, automaticamente, arrancava as lágrimas que doíam ao cair.
Aquelas paredes que a trancavam em um quarto quente e fétido, não guardavam recordações e sentimentos. Os velhos e bons sentimentos de sua vida passada, de sua vida vivida. Ao contrário do seu coração, agora, um aperto no peito, que leva junto com ela, todo aquele amor que antes exalava Clara, que transmitia através do seu suor, que transparecia no seu sorriso.
Hoje, sente-se pesada e cansada, pesada demais para sair da cama e cansada demais para tentar espairecer ou até mesmo para procurar mais uma vez o amor, o maldito amor que tinha abandonado de vez a moça.
Então preferiu ficar ali: imóvel, transpirando, agarrada com seu amigo fiel que sempre enxugará suas lágrimas. E amanhã, quem sabe, o dia brilha dentro da alma de Clara?

domingo, 4 de setembro de 2011

Acompanhe-me.

Procurar a felicidade não se resume em encontrar a cara metade, possuir o melhor carro, ter as melhores roupas, ou tantas outras futilidades que não caberiam aqui, mas sim, possuir um sorriso estampado no rosto, corações atrelados ao seu com afeto e amizade. Hoje eu resolvi não falar da dor. Resolvi levantar com o pé direito e sorrir a cada assobiar dos pássaros.
Façamos o seguinte ... Sorrirei para a vida e você acompanhará meu passo!