sexta-feira, 1 de abril de 2011

Somar, subtrair, multiplicar, dividir.

Está como uma ferida aberta, exposta ao ar. O sangue não se estanca. A dor não passa. E a fagocitose está sendo feita ininterruptamente. Mas é aqui, isso tudo está dentro do meu membro principal, dentro do meu pulsar vital. Entre meus pulmões ou fígado e estômago. Não sei mais.
É como um caminho longo, aberto, de livre escolha, mas que você sabe que está perdido. Uma trilha. Raízes entrelaçadas e pronfundas.
São esses laços que me fazem cair na cama, que me fazem não querer acordar pela manhã. Como naquelas manhãs que eu levantava sorridente e disposta a viver mais um dia que foi oferecido a mim.
Tudo estranho, escuro, contrário. Como os números negativos que tem módulos positivos.
E isso é um conjunto de tudo que foi feito anos antes. Como os números naturais que estão contidos nos números reais.
Agora estou aqui. Vendo aquelas equações, somando, subtraindo, multiplicando e tentando dividir essa dor que insiste em se esconder apenas em um espaço. Ela não consegue entender que pode possuir dores iguais mas em lugares diferentes, não precisando, assim, acumular tudo em um só canto, como os vetores, que podem  ainda mudar o sentido e consequentemente ser coisas diferentes do que realmente são. Quem sabe um futuro preenchimento que me tire desse vazio e me faça ver mais coisas além de números e definições de funções, continuidade, limites, derivados afundados naquele quadro de giz ?

4 comentários:

Minne disse...

Você tá estudando demais. Brincadeira.
Mas Miri, a gente sente tanta coisa conraditória, é tudo tão confuso, só cabe a nós saber separar, dividir, o resultado não vai ser positivo se tu somar tudo.

Unknown disse...

Eitaaa que Miry ta estudano pa cas u.u'
hehe'

BjO :*

Garoto Lunático disse...

que tenso! - tão triste...

Lê Fernands disse...

infelizmente a dor é necessária... =(

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