sábado, 25 de junho de 2011

Um tempo e só.

Não que aqueles dias estavam sendo tristes. Anice começava a descobrir coisas, conhecer lugares, mas para isso ela sumiu um pouco, esqueceu do coração que ela leva ainda dormente por conta das desilusões, saiu de si e entrou em nós, se é que você me entende. Tudo mudou de forma inesperada e Anice, moça ingênua, não sabia como lidar com aquilo, vivendo, então, um dia após o outro, com a esperança de que aquela era a única forma de respeitar o tempo e o limite de tudo, inclusive o seu.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Já é insistência.

Deu-se conta do quão sumida estava. Deu-se conta da sua falta de sorrisos, da sua falta de estar presente. Deu-se conta da falta de si.
Por instantes, olhou-se no espelho e nada viu. Sem brilho, sem luz, com lacunas, com invisibilidade.
Procurou-se dentro de cada alma que com ela ainda permanecia. Procurou também dentro dos pedaços espedaçados que em si ainda havia. Nada!
O único segredo para mim é a falta de surpresa dela para com todos esses fatos. Não era assim que aquilo tudo costumava acontecer. Mesmo assim, ela continuou a se procurar, mas sabia que sem você, nada ela iria encontrar!